Como as consciências interagem
Nesse texto (clique aqui), que é a continuação do texto da semana passada, Thich Nhat Hanh explica como as quatro consciências (consciência mental, consciência dos sentidos, consciência armazenadora, e manas) interagem através da ótica da psicologia budista.
Nesse texto o Thay também fala sobre as formações mentais, sua impermanência e sobre a ilusão de um eu separado criada por manas. Um texto que precisa ser lido com calma para seu perfeito entendimento.
Depois de ler divida seu insight e suas dúvidas sobre o texto em nosso blog. Basta clicar aqui.
Crescimento da Sangha Transformação de Vitória
A Sangha Transformação, em Vitória-ES cresceu. A demanda das pessoas levou que a Sangha ampliassse para dois os dias de encontro/estudos e práticas, em dois bairros distintos de Vitória-ES. Além disso, na última quarta-feira de cada mês, acontece uma cerimônia do chá, no espírito da plena consciência, além da prática de meditação e estudos.
Os dias de prática da Sangha agora são:
Em JARDIM DA PENHA (Vitória/ES)
Toda quarta-feira, 19h
Local: Av. Hugo Viola, 1001, Ed. Tropical Center, Lj 4
J. da Penha - Vitória/ES
Informações: Tel.: (27) 3324-0844
Em JARDIM CAMBURI (Vitória/ES)
Toda segunda-feira, 19h
Local : Rua Florêncio Batista, 256
Jardim Camburi - Vitória/ES
Informações: Tel.: (27) 3337-4265
Outras informações & Contatos:
Site: http://sangha.sitesled.com
Grupo: http://groups.google.com/group/sangha-vix
Pesquisa feita no Japão aponta prática Zen-Budista como estímulo à produção de serotonina
A luz dourada do pôr-do-sol envolve a estátua de Buda e vai se aninhar bem perto do coração esculpido em pedra. Na contraluz do entardecer, em posição de reverência à natureza e à beleza das montanhas azuladas de Itabirito, na Região Central de Minas, o reverendo Dosho Saikawa, de 58 anos, está em paz consigo mesmo e em sintonia com mais 18 monges reunidos para um retiro espiritual, no Templo Toguetsu, no distrito de Coelhos, a 55 quilômetros de Belo Horizonte. Nem trânsito engarrafado, correria, pânico, violência, acidentes, caos aéreo, consumismo e competição. Sob o comando do abade superior, eles passam o dia meditando, em posição de lótus, sobre almofadas e com os olhos semi-abertos.
Na viagem a Minas, o mestre Saikawa trouxe na bagagem uma pesquisa polêmica, mas reveladora, segundo a qual a meditação faz bem ao espírito e também à saúde. Feita no Japão pelo médico Hideko Arita, professor de fisiologia da Universidade Médica de Tóquio, o estudo mostra que a meditação zen-budista (zazen) estimula a produção da serotonina, um dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de felicidade. A prática é capaz até de competir com o Prozac, o antidepressivo mais consumido no mundo.
O monge Saikawa, da Comunidade Budista Sotoshu da América Latina, em São Paulo, diz que as pessoas hoje deixaram de caminhar, de mastigar e ficam o tempo todo em frente ao computador, o que diminui a produção de serotonina no cérebro. Ao meditar, segundo a pesquisa, a pessoa entra na onda mental alfa, ou seja, atinge o máximo do seu foco. “Como um craque de futebol, no momento em que chuta a bola para o gol. O jogador não está pensando se a mulher dele está bem ou mal. Está em alfa, em alerta, com um único foco – fazer o gol”, explica a monja Coen, coordenadora da Comunidade Zen-Budista no Brasil, no Bairro Pacaembu, em São Paulo, uma das integrantes do retiro em Itabirito.
Ao contrário do que muitos pensam, meditar não é se sentar e ficar todo zen, alienado, tipo bonzinho o tempo todo. “Não posso estar alheio às injustiças sociais e ao desrespeito. É estar alerta no mundo, pronto para uma ação amorosa. É um árduo, disciplinado e diário caminho, que inclui estar atento e lúcido o tempo todo, conhecer e governar a mente, seja no trabalho, no lazer ou no trânsito louco. É parar a mente, o diálogo interno e não se apegar a nenhum pensamento, deixá-lo fluir, para viver o presente integralmente”, ensinam. Portanto, a meditação, prática não só do budismo, como também da tradição cristã, é um antídoto a mais para combater a desarmonia, o desequilíbrio e outros males contemporâneos.
Já o psiquiatra Humberto Correa, do Laboratório de Neurociência da UFMG, pede cautela, pois para os cientistas todos os estudos exigem demonstração científica.
- Déa Januzzi do site www.saudeplena.com.br -
Força das percepções
Se nossas percepções de fato são padrões mentais condicionados por experiências passadas e expectativas presentes, o que focamos e como focamos se tornam fatores importantes na determinação de nossas experiências. E, quanto mais profundamente acreditamos que algo é verdade, mais chance temos de isso se tornar verdade nos termos da nossa experiência. Assim, se acreditamos que somos fracos, burros ou incompetentes, não importa quais são nossas qualidades reais e não importa se nossos amigos e colegas nos vêem de outra forma, ainda vivenciaremos a nós mesmos como fracos, burros ou incompetentes.
- Yongey Mingyur Rinpoche -
Perguntas Freqüentes
É necessário tornar-se Budista para começar a praticar a meditação e estudos?
INSTITUTO CAMINHO DO MEIO: Para começar a prática de meditação e estudos, não é necessário ser budista e também não é necessario você se tornar um budista. Você poderá estudar e praticar a meditação mesmo que pertença a alguma outra tradição religiosa ou mesmo nenhuma tradição. Se você quiser ir e conhecer a meditação e os ensinamentos budistas, não há restrições! Caso tenha interessa, posteriormente é também possível aprofundar-se nos estudos e na prática.
O Instituto Caminho do Meio é uma instituição ligada ao Lama Padma Santem