Quarta, 14 de julho de 2010


Desapego a Visões



O quanto você está apegado a sua visão de mundo? Na sua visão quais as condições necessárias para sua felicidade? Um bom salário, uma boa casa, um parceiro que te ame? Como você mede o seu sucesso na vida? O quanto você está aberto a novas maneiras de pensar que desafiem suas crenças mais profundas?

Thich Nhat Hanh no texto selecionado(clique aqui) afirma que todas as visões são visões erradas. As visões não nos deixam ter acesso direto à realidade. Às vezes na sua vida você toma algo como verdade, e fica preso nisso, e por isso você para. Não há como avançar no seu caminho espiritual e continuar a procurar a verdade. Mesmo se a verdade vier e bater na sua porta você se recusará em abrir a porta.

Thay nos mostra que para nossa constante evolução espiritual temos que nos desapegar de nossas visões. Sempre é possível avançar e para isso é preciso abandonar a visão anterior que considerávamos a verdade absoluta

Leia (clique aqui) e depois se quiser divida seus insights em nosso blog. Basta clicar aqui.



Acorde



Dia 28 de janeiro de 2010, no retiro de inverno em Plum Village, no Dharma Nectar Hall de Lower Hamlet, praticantes leigos e monásticos de todo o mundo se juntaram para concentrar energia em uma nova canção que possa representar o movimento Wake Up (Acorde!). Isso foi possível graças às boas condições criadas por uma visita de Joe Reilly, Melinda Bondy e muitos monges, monjas e leigos talentosos.

Para ouvir a música clique aqui.

Obstáculo



O grande obstáculo para o avanço do nosso conhecimento não é tanto o que se desconhece mas o que já se sabe. Porque aquilo que nós já sabemos nos impede de ir adiante, nos amortece, aparece sempre novamente diante dos nossos olhos como se fosse a verdade e obstaculiza o nosso andar.

- Lama Padma Santem



Alegria da Vida



O que nos trouxe à prática? Porque começamos? Isso é o que é mais importante. Alguns vem para a meditação para entender seu próprio sofrimento, outros para entender o sofrimento da sociedade. Quando a fragrância da meditação está em nós tudo em nós pode ser ensinamento. Lavar a louça pode ser um momento de despertar ou de ignorância. Depende de nós. Também há o fedor da meditação, quando ela é feita por obrigação.

O cerne da meditação budista é voltar ao agora. Nesse momento existe muito mais coisas do que conseguimos perceber. Temos muito pouco contato com a realidade. Quando meditamos passamos a olhar um pouco do que existe no momento.

- Phap Hai (Monge de Deer Park)