Culpa e Raiva
No texto dessa semana (
clique aqui) Thich Nhat Hanh responde perguntas sobre como lidar com dois sentimentos que temos com frequência:
culpa e raiva.
Como
lidar com a culpa de algo que deveríamos ter feito ou que fizemos? Como lidar com isso a luz da pratica
budista? Como lidar com a raiva? Como evitar que ela nos consuma e que nos leve a fazer coisas que depois nos
arrependemos? O texto sugerido foi tirado de uma sessão de perguntas e respostas em um retiro em
Plum Village, na França, aonde Thich Naht Hanh vive.
Após ler o texto (
clique aqui) porque você não compartilha conosco seu insight em nosso blog? Basta
clicar aqui.
Sangha Viver Consciente em O Globo
No último sábado, no caderno Pulso, do jornal o Globo, a prática da
meditação caminhando foi foco de um artigo. Durante a última meditação caminhando realizada pela Sangha no
Jardim Botânico do Rio de Janeiro, reporteres do jornal estiveram no local, forografaram e entrevistaram praticantes para realizar esta matéria. Caso você esteja interessado em ler, os
links estão abaixo:
Como meditar durante uma crise?
Caminhar para meditar
Meditação pode ajudar a tratar doenças. Os médicos brasileiros concordam
Nesta semana, o respeitado
Hospital das Clínicas de São Paulo – uma das maiores instituições de saúde do país, referência em pesquisa médica – abriu suas portas para uma visita inusitada e inédita: um monge budista,
Bhante Yogavacara Rahula. A convite do ortopedista Rafael Ortiz, professor do Faculdade de Medicina da USP, o americano fez uma palestra a médicos e demais interessados nos
benefícios da meditação à saúde, especialmente em casos de depressão, pressão alta, câncer e doenças psicossomáticas. Ex-combatente da Guerra do Vietnã, monge Bhante Yogavacara Rahula descobriu na Ásia, após desligar-se das Forças Armadas americanas, o budismo, que o levou a renunciar à vida laica e ordenar-se monge, em 1975. Ali, começaria a aprender as lições que quer ensinar aos médicos.
"Acredito que a meditação é mais uma forma de
prevenção do que de cura", diz Bhante Yogavacara Rahula. Da meditação, prática essencial da filosofia budista, tirou o que prega serem as
lições efetivas de cuidados com a saúde e prevenção de doenças. Surpreso, constata que é o Ocidente, reino da razão e da ciência, o território em que
mais cresce o interesse pela meditação aplicada à saúde. "Nessa porção do mundo, as pessoas têm o costume de tratar seus problemas a partir dos sintomas. É como olhar de fora para dentro", diz. "Ao contrário disso, deveríamos nos esforçar para
sintonizar mente e corpo, para perceber os sinais que o organismo nos envia. Isso se faz por meio da meditação."
A prática é especialmente indicada para combater os problemas
recorrentes da vida nas grandes cidades. O monge gosta de contar, por exemplo, a história, quase transformada em parábola, de um grande executivo tratado por ele que sofria de terríveis enxaquecas. Depois de recorrer, sem sucesso, a diversos tratamentos da tradicional medicina ocidental, enfim curvou-se à meditação. O executivo
livrou-se da dor de cabeça, garante o monge. "Aquele executivo conseguiu restabelecer a conexão entre mente e corpo e entender os sinais que vinham de seu organismo: stress e ansiedade eram os seus
inimigos. Faltava-lhe viver o presente, desgarrando da
angústia do controle do passado e do futuro", diz Bhante. "A meditação não vai tratar todos os problemas físicos, mas é importante entender que existem muitos problemas que se originam na
mente." É o que a ciência ocidental chamaria de efeito psicossomático.
Não é preciso acreditar em tudo o que o religioso diz. Mas é importante saber que ele não prega no deserto. A palestra realizada no teatro do HC de São Paulo estava
lotada de médicos de diversas especialidades. A audiência se explica. A prática da meditação vem se tornando mais e mais reconhecida como
recurso terapêutico auxiliar a uma série de tratamentos convencionais. A ciência revela por quê. "Os exames de ressonância magnética e tomografias identificam as
mudanças de padrão de funcionamento em áreas cerebrais quando se pratica a meditação", diz Ortiz, o ortopedista. Regiões relacionadas à
felicidade passam a ser ativadas, enquanto aquelas ligadas à fuga e à luta – reações ao stress – deixam de serem ativadas. "Isso tem reflexo direto na maneira como o organismo mantém seu equilíbrio interno."
- Fonte: Veja
Momento Presente
A única coisa que temos de fato é o presente. E quem não aproveita o presente deixa de gozar a vida. Segundo Schopenhauer a consequência da fuga do presente é a insatisfação eterna dos que não valorizam o que possuem, desejando sempre coisas distantes. Quando conseguem o que querem, essas pessoas passam imediatamente a desejar outras coisas ainda mais difíceis.
Outra consequência da fuga do presente é a incapacidade de tomar decisões no momento certo. As pessoas esquecem do que está acontecendo nesse exato momento, só valorizam algo depois que o perdem. Quem só pensa no futuro desaprende a interagir com as coisas que estão diante de seus olhos.
-Theo Roos (explicando o pensamento de Arthur Schopenhauer)