Quinta, 7 de abril de 2011


Culpa e Raiva



No texto dessa semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh responde perguntas sobre como lidar com dois sentimentos que temos com frequência: culpa e raiva.

Como lidar com a culpa de algo que deveríamos ter feito ou que fizemos? Como lidar com isso a luz da pratica budista? Como lidar com a raiva? Como evitar que ela nos consuma e que nos leve a fazer coisas que depois nos arrependemos? O texto sugerido foi tirado de uma sessão de perguntas e respostas em um retiro em Plum Village, na França, aonde Thich Naht Hanh vive.

Após ler o texto (clique aqui) porque você não compartilha conosco seu insight em nosso blog? Basta clicar aqui.

Sangha Viver Consciente em O Globo



No último sábado, no caderno Pulso, do jornal o Globo, a prática da meditação caminhando foi foco de um artigo. Durante a última meditação caminhando realizada pela Sangha no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, reporteres do jornal estiveram no local, forografaram e entrevistaram praticantes para realizar esta matéria. Caso você esteja interessado em ler, os links estão abaixo:

Como meditar durante uma crise?

Caminhar para meditar

Meditação pode ajudar a tratar doenças. Os médicos brasileiros concordam



Nesta semana, o respeitado Hospital das Clínicas de São Paulo – uma das maiores instituições de saúde do país, referência em pesquisa médica – abriu suas portas para uma visita inusitada e inédita: um monge budista, Bhante Yogavacara Rahula. A convite do ortopedista Rafael Ortiz, professor do Faculdade de Medicina da USP, o americano fez uma palestra a médicos e demais interessados nos benefícios da meditação à saúde, especialmente em casos de depressão, pressão alta, câncer e doenças psicossomáticas. Ex-combatente da Guerra do Vietnã, monge Bhante Yogavacara Rahula descobriu na Ásia, após desligar-se das Forças Armadas americanas, o budismo, que o levou a renunciar à vida laica e ordenar-se monge, em 1975. Ali, começaria a aprender as lições que quer ensinar aos médicos.

"Acredito que a meditação é mais uma forma de prevenção do que de cura", diz Bhante Yogavacara Rahula. Da meditação, prática essencial da filosofia budista, tirou o que prega serem as lições efetivas de cuidados com a saúde e prevenção de doenças. Surpreso, constata que é o Ocidente, reino da razão e da ciência, o território em que mais cresce o interesse pela meditação aplicada à saúde. "Nessa porção do mundo, as pessoas têm o costume de tratar seus problemas a partir dos sintomas. É como olhar de fora para dentro", diz. "Ao contrário disso, deveríamos nos esforçar para sintonizar mente e corpo, para perceber os sinais que o organismo nos envia. Isso se faz por meio da meditação."

A prática é especialmente indicada para combater os problemas recorrentes da vida nas grandes cidades. O monge gosta de contar, por exemplo, a história, quase transformada em parábola, de um grande executivo tratado por ele que sofria de terríveis enxaquecas. Depois de recorrer, sem sucesso, a diversos tratamentos da tradicional medicina ocidental, enfim curvou-se à meditação. O executivo livrou-se da dor de cabeça, garante o monge. "Aquele executivo conseguiu restabelecer a conexão entre mente e corpo e entender os sinais que vinham de seu organismo: stress e ansiedade eram os seus inimigos. Faltava-lhe viver o presente, desgarrando da angústia do controle do passado e do futuro", diz Bhante. "A meditação não vai tratar todos os problemas físicos, mas é importante entender que existem muitos problemas que se originam na mente." É o que a ciência ocidental chamaria de efeito psicossomático.

Não é preciso acreditar em tudo o que o religioso diz. Mas é importante saber que ele não prega no deserto. A palestra realizada no teatro do HC de São Paulo estava lotada de médicos de diversas especialidades. A audiência se explica. A prática da meditação vem se tornando mais e mais reconhecida como recurso terapêutico auxiliar a uma série de tratamentos convencionais. A ciência revela por quê. "Os exames de ressonância magnética e tomografias identificam as mudanças de padrão de funcionamento em áreas cerebrais quando se pratica a meditação", diz Ortiz, o ortopedista. Regiões relacionadas à felicidade passam a ser ativadas, enquanto aquelas ligadas à fuga e à luta – reações ao stress – deixam de serem ativadas. "Isso tem reflexo direto na maneira como o organismo mantém seu equilíbrio interno."

- Fonte: Veja

Momento Presente



A única coisa que temos de fato é o presente. E quem não aproveita o presente deixa de gozar a vida. Segundo Schopenhauer a consequência da fuga do presente é a insatisfação eterna dos que não valorizam o que possuem, desejando sempre coisas distantes. Quando conseguem o que querem, essas pessoas passam imediatamente a desejar outras coisas ainda mais difíceis.

Outra consequência da fuga do presente é a incapacidade de tomar decisões no momento certo. As pessoas esquecem do que está acontecendo nesse exato momento, só valorizam algo depois que o perdem. Quem só pensa no futuro desaprende a interagir com as coisas que estão diante de seus olhos.

-Theo Roos (explicando o pensamento de Arthur Schopenhauer)