Sábado, 11 de maio de 2013

Ouvindo a criança interior



Para cuidar bem de nós mesmos, temos que voltar e cuidar da criança ferida dentro de nós. Você tem que praticar o voltar para a sua criança ferida todos os dias. Você tem que abraça-la com ternura, como um grande irmão ou uma irmã mais velho.

Thay ensina que (clique aqui) devemos ouvir a criança ferida dentro de nós. A criança ferida em nós está aqui no momento presente. E nós podemos curá-la agora. "Minha querida criança ferida, eu estou aqui para você, pronto para ouvi-la. Diga-me todo o seu sofrimento, toda a sua dor. Estou aqui, realmente ouvindo." Temos que abraçar essa criança e, se necessário, temos a chorar junto com ela, talvez enquanto estivermos fazendo meditação sentada. E se você sabe como voltar para ela e ouvi-la assim todos os dias por cinco ou dez minutos, a cura ocorrerá.

Estude o texto e ouça sua criança interior. Participe de nosso blog com seu insight. Basta clicar aqui.


Retiro de Corpus Christi com o Irmão Antonio em Capijuma



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Consciência de seus paradigmas



A interpretação de cada pessoa sobre os fatos representa uma experiência anterior e estes fatos não têm qualquer significado separado de sua interpretação. O quanto mais estivermos conscientes de nossos paradigmas básicos, mapas e presunções e a extensão do quanto fomos influenciados por nossa experiência, mais poderemos tomar a responsabilidade por nossos paradigmas, examiná-los, testá-los contra a realidade, ouvir os outros e ser abertos às suas percepções, portanto conseguindo uma fotografia maior, uma visão muito mais objetiva.

- Stephen Covey

A consciência da mortalidade



Desde que minha doença foi diagnosticada, minha mulher e eu nunca mais discutimos. Eu tinha o hábito de criticá-la por apertar o tubo de pasta de dentes pelo alto em vez de pelo fundo, por não se preocupar suficientemente com meu apetite exigente, por fazer listas de convidados sem me consultar, por gastar demais em roupas. De agora em diante, eu nem sequer reparo nesse tipo de detalhe, eles me parecem sem importância...

Em vez disso, descubro um prazer novo em coisas que me pareciam antigamente corriqueiras — almoçar com um amigo, afagar as orelhas de Muffet e escutá-lo ronronar, compartilhar a companhia da minha mulher, ler um livro ou uma revista sob a luz tranquila do meu abajur de cabeceira, correr para a geladeira em busca de um suco de laranja ou de   uma fatia de bolo. Estou certo de que é a primeira vez que saboreio a vida. Me dou conta finalmente de que não sou imortal. Tremo à lembrança de todas as ocasiões que eu desperdicei — mesmo quando estava no auge da minha forma — por conta de um pseudo-orgulho, de falsos valores e confrontos imaginários. 1

- David Servan-Shreiber (do livro "Anticancer")