Família
Os relacionamentos familiares, a criação de filhos, a culpa que algumas mulheres sentem de trabalhar e deixar os filhos em casa, a preocupação com a paz dentro do lar, são temas que
afetam muitas pessoas. Como o budismo vê essas questões?
Selecionamos no texto dessa semana (
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perguntas de participantes de retiros com Thich Nhat Hanh sobre esse tema e suas respostas. Thay aponta para
caminhos não óbvios para essas questões sempre com seu modo
simples e profundo de se expressar e apontando para modos
concretos de ação que nos permitam encontrar uma saída para nossos problemas.
Leia (
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e depois compartilhe conosco seu insight sobre o texto em nosso
blog. Basta
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Biblioteca de e-books gratuitos
É com satisfação que comunicamos que criamos uma
seção de e-books gratuitos no site da Sangha Viver Consciente. Colocaremos frequentemente
novos títulos nessa seção.
O primeiro título lançado é a tradução para o português do livro "
Uma pedrinha para o seu bolso". É um livro para o público infantil e adolescente onde Thich Nhat Hanh conta várias
histórias e explica de maneira simples vários conceitos e práticas budistas. A tradução para o português foi feita por inspiração da
Sister Jewel, monja da tradição de Plum Village que trabalha muito com crianças, quando esteve no Brasil.
Para acessar a seção de e-books
clique aqui
Será que as práticas de meditação ensinadas em ambientes de saúde têm algo a ver com religiões orientais ou cultos?
O uso de práticas de meditação aqui no ocidente, principalmente para os benefícios de saúde, promovidos e investigadas pelo campo emergente da medicina mente-corpo, tem apenas cerca de 25-30 anos de idade. No entanto, muitos dos métodos de meditação agora ensinados no ocidente para fins de saúde devem algo (ou muito) às instruções e experiências detalhados por professores de meditação das tradições mais antigas. Já existe um enorme corpo de experiência com a meditação e a prática de yoga em diferentes tradições do mundo.
O desafio para aqueles que trabalham no campo emergente da medicina mente-corpo no ocidente foi o de identificar o que é útil e relevante sobre meditação e práticas de yoga nesses contextos mais antigos e diversificados e traduzi-lo em algo prático para os que desejam utilizar essa informação, sejam eles consumidores ou prestadores de serviços. Aqueles que foram os pioneiros meditação para fins de saúde na medicina ocidental nas últimas três décadas, têm feito esforços deliberados para fazer com que as práticas de meditação que ensinam sejam não sectárias e disponíveis para pessoas de quaisquer e todas as tradições religiosas.
- Jeff Brantley
De quem é o presente?
Perto de Tóquio vivia um grande samurai idoso que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direcção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.
No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: - Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos - disse o mestre - Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir...