Sábado, 30 de novembro de 2013

Sujeito e Objeto



Costumamos acreditar que a nossa consciência é o sujeito da percepção e que não é o mundo lá fora, que é o objeto de nossa percepção. E pensamos que estas duas coisas são completamente diferentes. Há consciência aqui dentro, o sujeito da consciência, e não é o mundo lá fora, o objeto da consciência. De acordo com o ensinamento do Buda, este é um erro básico.

Thich Nhat Hanh no texto selecionado (clique aqui) ensina que para ver que o sujeito e o objeto não são separados, precisamos treinar a nós mesmos. Visão Correta requer prática. Temos de usar nosso tempo e viver nossas vidas diárias, de tal forma que possamos ver a natureza de interser em tudo. Isso exige ser mais conscientes em nossas ações diárias. Nossos pontos de vista não são apenas algo pessoal. Como vemos o mundo afeta tudo dentro dele.

Leia o texto (clique aqui) e se quiser depois compartilhe o que você achou do texto em nosso blog. Será muito útil. Basta clicar aqui.

Sangha Despertar (Lajes) - 2 anos



A Sangha Despertar de Lajes-SC comemorou seu segundo aniversário neste final de semana com uma caminhada meditativa e uma meditação no alto das montanhas. Teve até piquenique!

A Sangha mantém encontros semanais extremamente valiosos para todos. A coordenadora da Sangha, Cristina, nos relata que há muita dedicação a prática e ao ensinamento do Dharma na Sangha e que estão se organizando para ir a Plum Village, onde vive Thich Nhat Hanh, em junho.

Quem quiser saber mais sobre a Sangha pode encontrar informações no Face - Sangha Zen Despertar ou no blog - sanghadespertar.blogspot.com.br.

Muita felicidaes a todos na Sangha e que o grupo mantenha a prática e cresça em paz.

Sem omissão



A única coisa necessária para o triunfo do mal é que os homens bons não façam nada.

- Edmund Burke

Milagres



Ora, quem acha que um milagre é alguma coisa de especial?
Por mim, de nada sei que não sejam milagres:
ou ande eu pelas ruas de Manhattan,
ou erga a vista sobre os telhados
na direcção do céu,
ou pise com os pés descalços
bem na franja das águas pela praia,
ou fale durante o dia com uma pessoa a quem amo,
ou vá de noite para a cama com uma pessoa a quem amo,
ou à mesa tome assento para jantar com os outros,
ou olhe os desconhecidos na carruagem
de frente para mim,
ou siga as abelhas atarefadas
junto à colmeia antes do meio-dia de verão
ou animais pastando na campina
ou passarinhos ou a maravilha dos insectos no ar,
ou a maravilha de um pôr-de-sol
ou das estrelas cintilando tão quietas e brilhantes,
ou o estranho contorno delicado e leve
da lua nova na primavera,
essas e outras coisas, uma e todas
— para mim são milagres,
umas ligadas às outras
ainda que cada uma bem distinta
e no seu próprio lugar.

Cada momento de luz ou de treva
é para mim um milagre,
milagre cada polegada cúbica de espaço,
cada metro quadrado da superfície da terra
por milagre se estende, cada pé
do interior está apinhado de milagres.

O mar é para mim um milagre sem fim:
os peixes nadando, as pedras,
o movimento das ondas,
os navios que vão com homens dentro
— existirão milagres mais estranhos?

- Walt Whitman