Ouvindo as Ondas
Atravessamos a vida sendo dominados por nossas emoções, principalmente as mais intensas como a raiva, o medo, a ansiedade e até a paixão. Normalmente nos damos conta disso depois quando a onda da emoção forte já quebrou. Às vezes é tarde demais, porque sob domínio de emoções fortes pensamos, falamos e agimos de maneira que eventualmente nos arrependemos.
No texto sugerido (clique aqui) a irmã Dang Nghien, monja sênior na tradição de Plum Village e aluna do Thay há muitos anos, ensina que por toda nossa vida atravessamos de uma onda para a outra, e acreditamos que apenas as ondas existem. Mas abaixo das ondas há um imenso oceano que podemos nunca ter explorado. Acima das ondas há o espaço infinito. Em alguns momentos, enquanto sentamos quietamente, ouvindo nossa respiração ou sorrindo para uma flor, podemos tocar a imensidão do espaço – que significa não subir e descer, não investir e quebrar repetidas vezes, e significa ser estável e parado. É claro que não cessamos de ter percepções e sentimentos. Eles podem estar presentes, mas não nos tornamos eles.
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