O Quinto Treinamento (parte 2)
Nessa semana sugerimos a continuação de um texto (
clique aqui) onde Thich Nhat Hanh comenta sobre o
Quinto Treinamento de Plena Atenção.
Os Treinamentos são uma
referência budista para uma vida que busca evitar o sofrimento próprio e alheio. O Quinto Treinamento se refere ao
consumo consciente. No texto Thay explica os tipos de nutrientes que consumimos. Nessa semana, na parte 2 do texto, estão os
dois últimos nutrientes: a volição e a consciência.
Divida seu insight e suas dúvidas sobre o texto em nosso
blog. Basta
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Amor por nós mesmos
(...) nós mesmos precisamos de amor. Não é só a sociedade, o mundo exterior, que precisa de amor. Mas não podemos esperar que o amor venha de fora de nós. Deveríamos perguntar se somos capazes de amar a nós mesmos, assim como aos outros.
Estamos nos tratando amavelmente – pela forma como comemos; pela forma como bebemos; pela forma como trabalhamos? Estamos nos tratando com suficiente ternura e paz? Ou estamos nos alimentando com toxinas que compramos no supermercado – no mercado espiritual, intelectual e de diversão?
Então a pergunta é: Estamos praticando o amor por nós mesmos? Porque nos amar significa amar nossa comunidade. Quando somos capazes de nos amar, de nos nutrir de maneira adequada, sem nos intoxicar, nós já estamos protegendo e nutrindo a sociedade. Porque no momento em que somos capazes de sorrir, de olhar para nós mesmos com compaixão, nosso mundo começa a mudar.
- Thich Nhat Hanh - Building a community of love
Rótulos
A vida humana é um processo contínuo que envolve um corpo físico em constante mudança, assim como um número enorme de pensamentos, sentimentos e comportamentos em rápida mudança. Portanto, a sua vida é uma experiência em evolução, um fluxo contínuo. Você não é uma coisa; é por isso que qualquer rótulo é restrito e altamente impreciso ... rótulos abstratos como "inútil" ou "inferior" ou "digno" ou "superior" não comunicam nada e não significam nada.
- David Burns
Perspectiva parcial
Nós tendemos a nos ver, principalmente à luz das nossas intenções, que são invisíveis para os outros, enquanto vemos os outros, principalmente à luz de suas ações, que são visíveis para nós.
- J.G. Bennett