Sábado, 24 de janeiro de 2015

Como sentar, como meditar



A meditação é a prática básica do budismo. Mas porque meditar? Thich Nhat Hanh responde no texto: (clique aqui) Porque isso te deixa feliz!

Nesse texto (clique aqui), Thay começa a nos ensinar como meditar. Um texto bem básico, bom para quem está iniciando ou deseja começar a praticar, mas também tem ensinamentos importantes mesmo para os mais experientes.

Não deixe de ler (clique aqui). Depois divida seu insight e suas dúvidas sobre o texto em nosso blog. Basta clicar aqui.

A meditação é mais poderosa que pensávamos



Um estudo recente da Universidade de Harvard e da Universidade de Sienna descobriu que os poderes da meditação vão além do cultivo de auto-conhecimento, melhora da concentração e proteção do coração e do sistema imunológico - ela pode realmente alterar a fisiologia do cérebro humano. A prática constante pode ajudar a aliviar os sintomas de ansiedade e depressão.

No estudo, publicado na revista PLOS ONE, os cientistas selecionaram 24 indivíduos que nunca haviam meditado antes e os guiaram através de um curso de meditação de 8 semanas. Cada participante completou uma sessão de duas horas e meia por semana, onde aprenderam sobre vários componentes e estilos de uma prática de meditação. Além da sessão semanal, cada um meditou por 45 minutos diários.

Os dados coletados a partir das ressonâncias magnéticas realizadas antes e depois do programa de meditação, juntamente com avaliações psicológicas, revelaram que os indivíduos experimentaram um espessamento na parte do cérebro responsável pelas emoções e percepção. Tais mudanças reforçam a resistência fisiológica do organismo contra preocupação, ansiedade e depressão.

- Do jornal http://www.huffingtonpost.com/

Relaxe nos seus sentimenos



A maioria de nós teve condições físicas ou mentais que nos causaram angústia no passado. E quando sentimos uma delas chegando - um ataque de asma incipiente, um sintoma de fadiga crônica, uma pontada de ansiedade - entramos em pânico. Mas em vez de relaxar com a sensação deixando-a permanecer o seu minuto e meio quando ficamos totalmente abertos e receptivos ao que estamos sentindo, nós dizemos: "Oh não, oh não, aqui está ela novamente."

Nós nos recusamos a sentir a ambiguidade fundamental [de ser humano] quando ela vem desta forma, por isso, fazemos a coisa que é mais prejudicial para nós: aceleramos nossos pensamentos sobre a sensação. "E se isso acontecer? E se aquilo acontecer?" Nós criamos muita atividade mental. Corpo, fala e mente se envolvem em como fugir do sentimento, o que só o mantém indo e indo e indo.

- Pema Chodron

Viva o momento



Um monge disse a Joshú, "Acabo de ingressar neste monastério; por favor, peço que me ensines sobre o Zen." "Já acabaste de comer teu mingau de arroz?" perguntou Joshú. "Sim, eu comi," replicou o monge. "Neste caso, é melhor ires lavar tua tigela." Ao ouvir esta declaração, o monge obteve uma profunda experiência de esclarecimento.

Comentário: Não esperes obter a real aprendizagem através de sofisticadas fórmulas de conhecimento. Desejas compreender o Zen? Assuma a responsabilidade. Viva o momento com a mente livre de ilusões, e a sabedoria será tão simples quanto lavar com cuidado o teu prato após o jantar. És capaz de tamanha humildade?

- Tradução e Comentário, Monge Kõmyõ - "Two Zen Classics, The Gateless Gate and The Blue Cliff Records"; Sekida, Katsuki. Shambala, 2005.