Os seis mantras
Um mantra é uma
fórmula mágica que tem o poder, quando recitado com
concentração e
discernimento, para mudar uma situação. Muitas vezes mantras são recitados em sânscrito e nós nem sempre entendemos o seu significado.
No texto (
clique aqui) que sugerimos essa semana Thich Nhat Hanh nos mostra a prática dos
seis mantras da tradição de Plum Village. Os seis mantras são uma prática importante do discurso amoroso e são
fáceis de praticar. Os seis mantras podem ser traduzidos em
qualquer idioma e podemos compreender o seu significado imediatamente. Às vezes dizemos os mantras em voz alta para a outra pessoa ouvir e às vezes nós os dizemos em voz baixa para nós mesmos. Você também pode refrasear os mantras para atender às suas próprias necessidades.
Conheça e pratique os mantras (
clique aqui) e busque colocá-los na sua vida. Se quiser compartilhe seu insight em nosso
blog. Basta
clicar aqui.
Thich Nhat Hanh de volta a Plum Village
Um novo comunicado sobre a saúde do mestre Thich Nhat Hanh diz que sua saúde continua a
melhorar e que esta semana a equipe da clínica de reabilitação onde ela estava em tratamento deu
aprovação para que ele voltasse para Plum Village.
Com muita alegria comunicamos que Thich Nhat Hanh
já está de volta a seu eremitério e a comunidade de prática. Os monges continuarão a dar suporte a ele 24 horas sob a orientação dos médicos e enfermeiras. Ele continuará a fazer
terapia para recuperar de sua semi-paralisia e para fazer progressos para voltar a engolir perfeitamente e recuperar sua fala.
Os monges e monjas de Plum Village
agradecem a família espiritual global por toda energia de amor e suporte.
Canto para Avalokitesvara
Em um texto para
adolescentes Thich Nhat Hanh escreve:
"Um bodisatva é uma pessoa compassiva, alguém que se importa muito em ajudar outros seres, alguém que faz promessa de se tornar um Buda.
Estátuas ou imagens de bodisatvas às vezes mostram um ser com muitos braços. Eles são mostrados dessa maneira porque um bodisatva é alguém que pode fazer milhares de coisas ao mesmo tempo. Também, os braços de um bodisatva podem ser extremamente longos, ajudando pessoas em terras muito distantes. Com apenas dois braços, podemos apenas fazer duas coisas por vez. Mas quando você é um bodisatva, tem muitos braços e pode fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Na maior parte do tempo, não vemos todos os braços de um bodisatva. A pessoa tem que ser muito atenta para ver os vários braços de um bodisatva.
Você pode já conhecer alguém que é um bodisatva. É possível! Sua mãe, por exemplo, pode ser um bodisatva. Ele faz muitas coisas ao mesmo tempo. Ela precisa de um braço extra para cozinhar não é mesmo? Mas ao mesmo tempo ela toma conta de você seus irmãos e irmãs, portanto ela precisa de um segundo braço. E aí, ao mesmo tempo ela tem que fazer outra tarefa. Portanto ela precisa de um terceiro braço. E ela pode fazer muitas outras coisas que precisem de mais braços – ela pode ter um trabalho ou ela pode ser voluntária na sua escola. Portanto sua mãe pode ser um bodisatva. O mesmo é válido para seu pai. Olhe mais profundamente para sua mãe e pai e você verá que eles têm mais de dois braços.
Não pense que Budas e bodisatvas são seres que existem no paraíso. Eles estão bem aqui, em volta de nós. Você também pode ser um bodisatva se você pensar nos outros e nas coisas que levam felicidade a eles."
Avalokitesvara, que Thay gosta de chamar de Avalokita, é o bodisatva da
compaixao, aquele que ouve o
sofrimento do mundo. No vídeo que sugerimos que você assista (
clique aqui) os monges e monjas de Plum Village cantam o nome de Avalokitesvara para entrar em contato com o sofrimeno e ajudar a aliviar a dor e o sofrimento dos outros. Enquanto ouvimos, deveríamos parar nosso pensamento e ficar concentrados na nossa respiração. Aproveite.
Fim de caminhada
O meu futuro era desconhecido para mim naquele momento enquanto eu sentava naquele banco branco durante o dia. Eu havia terminado minha longa caminhada. Tudo era desconhecido exceto o fato que eu não tinha que compreender. Que era suficiente acreditar que o que eu havia feito era verdadeiro. Entender o significado sem ainda ser capaz de dizer precisamente o que era.(...) Saber que ver o peixe abaixo da superfície era suficiente. Isto era tudo. Era a minha vida, como todas as outras vidas, misteriosa, irrevogável e sagrada. Tão próxima, tão presente, tão pertencente a mim.
- Cheryl Strayed