Sexta, 12 de fevereiro de 2016

À procura da felicidade



Essa semana trazemos um texto de Phap Hai, monge sênior da tradição de Plum Village, que nos ensina que é natural quer resolver nossas dificuldades, mas se formos realmente honestos conosco mesmos, temos que admitir que continuamos a procurar nos lugares errados. Sempre procuramos a coisa que achamos que vai nos curar. Achamos que precisamos de mais uma condição, só mais uma coisa.

No texto (clique aqui) dessa semana ele nos ensina que ao invés de correr à procura de pequenos confortos para aliviar nossa insatisfação, nosso desconforto, você precisa descobrir o grande conforto.

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Budismo Pop



O Globo: O que não pode ser flexível no budismo?

Ajahn Mudito: O ensinamento de Buda é para transcender ao estado mundano de existência. Às vezes, o budismo é apenas um instrumento de autoajuda para ser mais feliz na vida presente. Mas, no budismo, você aprende a ser feliz pobre ou rico. Saudável ou doente. Ele ensina esta tecnologia espiritual. Isso é pré-requisito para alcançar estados mais profundos de meditação e quebrar o ciclo de nascimento e morte. Portanto, a sabedoria de ser feliz se perde um pouco com o budismo pop.

O Globo: O que torna o budismo pop?

Ajahn Mudito: O budismo é verificável, racional e faz sentido. Então, o budismo oferece algo único para o ocidente. No mundo do consumo, a felicidade que nos oferecem é externa. Mas existe felicidade interior, que você não precisa comprar. E muita gente ganha dinheiro com a nossa fraqueza espiritual. Mesmo o budismo pop é bom. É importante que este conhecimento não desapareça.

- Parcialmente retirado do site O Globo

Brocado



O nascimento, a velhice, a doença e a morte, como também a felicidade e a tristeza, o ganho e a perda, o amor e o ódio são todos fios para tecer nossa vida. Não se pode tingir o brocado da existência apenas com a tinta da felicidade. Cada tinta, tendo seu próprio tempo e lugar na vida serve para criar esse brocado em que "se vê uma paisagem de primavera".

- Shundo Aoyama Rôshi

Interrelações



Você sou eu, e eu sou você.
Não é óbvio que intersomos?
Você cultiva a flor em si mesmo,
De forma que eu seja bonito.
Eu transformo o lixo em mim,
De forma que você não terá que sofrer.

Eu te apoio,
Você me apoia.
Eu estou nesse mundo para te oferecer paz,
Você está nesse mundo para me trazer alegria.

- Poema "Interrelationship" de Thich Nhat Hanh - Tradução livre Leonardo Dobbin