Segunda, 22 de fevereiro de 2016

O primeiro nutriente: os alimentos comestívies



No ensinamento do Buda, há quatro tipos de nutrientes. Talvez seja mais claramente descrito no Discurso do Buda sobre os Quatro Tipos de Nutrientes. É uma contemplação muito profunda sobre os quatro tipos diferentes de alimento para o corpo e a mente.

No texto de hoje (clique aqui) Phap Hai (monge sênior da Ordem Interser) nos ensina sobre o primeiro tipo de nutriente: os alimentos comestíveis. Ele nos pergunta "como esta comida nutre meu corpo?" "Como ela nutre minha mente?" "Como essa comida me cura?" Esses tipos de reflexão desenvolvem uma relação de ajuda e cura para com os alimentos que colocamos em nossas bocas. Este alimento é o mais simples dos quatro nutrientes para praticarmos porque tem a ver com os nossos corpos físicos.

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Pscilogia na meditação



O Globo: Há um pouco de psicologia na meditação, não é?

Ajahn Mudito: A premissa do budismo é que o ponto central de sofrimento e felicidade está aqui (aponta para a própria cabeça). Não fora. Antes de querer entender o mundo, é preciso tentar entender a mente. Então, o budismo vai nesta linha. Nós somos muito infantis emocionalmente. As pessoas têm crenças sobre elas mesmas sem embasamento nenhum. Você precisa se aguentar. Se você não se aguenta sozinho, quem é que vai te aguentar?

O Globo:Sentir culpa prejudica a meditação?

Ajahn Mudito: Sim. É possível ser uma boa pessoa sem o recurso da culpa. As pessoas têm culpa porque têm medo de si mesmas. É um mecanismo de controle. Eu digo: trabalhe firmemente pela sua bondade para não precisar sentir culpa. A culpa gera muita tensão, desperdiça energia e limita muito sua vida.

- Parcialmente retirado do site O Globo

Escolha



Não devemos nunca esquecer que é através das nossas ações, palavras e pensamentos que temos uma escolha.

- Sogyal Riponche

Nova religião



Há uma história indiana de um homem que era um ateu e agnóstico, um raríssimo tipo de postura na Índia. Ele era uma pessoa que desejava livrar-se de todas as formas de ritos religiosos, deixando apenas a essência da direta experiência da Verdade. Ele atraiu discípulos que costumavam se reunir a seu redor toda semana, quando ele falava a todos sobre seus princípios. Após algum tempo eles começaram a se juntar antes do mestre aparecer, porque eles gostavam de estar em grupo e cantar juntos.

Eventualmente foi construída uma casa para as reuniões, com uma sala especial para o mestre agnóstico. Após sua morte, tornou-se uma prática entre seus seguidores fazer uma reverência respeitosa para a agora sala vazia, antes de se entrar no salão. Em uma mesa especial a imagem do mestre era mostrada em uma moldura de ouro, e as pessoas deixavam flores e incenso lá, em respeito ao mestre.

Em poucos anos uma religião tinha crescido em torno daquele homem, que em vida não praticava nada disso, e que, ao contrário, sempre disse aos seus seguidores que ficar preso a estas práticas levava freqüentemente a pessoa a se iludir no caminho da Verdade.