Ahimsa
A palavra sânscrita
ahimsa, usualmente traduzida como não-violência literalmente significa, não ferir ou
ser inofensivo. Para praticar ahimsa, primeiramente temos que praticá-la
dentro de nós mesmos. Em cada um de nós, há certa quantidade de violência. Dependendo do nosso estado, nossa
resposta às coisas será mais ou menos não-violenta.
No texto sugerido desta semana (
clique aqui) Thich Nhat Hanh reflete sobre o que é ser não violento. Ele diz que para praticar ahimsa, primeiramente precisamos aprender a lidar
pacificamente conosco mesmos. Se criarmos verdadeira harmonia dentro de nós, saberemos como lidar com a família, amigos e associados. Técnicas são sempre
secundárias. O mais importante é se
tornar ahimsa, de forma que quando uma situação se apresente, não criaremos mais sofrimento. Para praticar ahimsa,
precisamos de gentileza, bondade amorosa, compaixão, alegria e equanimidade direcionadas a nossos corpos, nossos sentimentos e outras pessoas.
A paz real deve ser baseada no
insight e
entendimento e para isso devemos praticar a reflexão profunda – olhar profundamente dentro de cada ato e cada pensamento da nossa vida diária.
Após ler o texto (
clique aqui) divida conosco seu insight em nosso blog. Basta
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Qualidades positivas
Quando vemos seres humanos fazendo ações horríveis, podemos pensar que eles não têm as qualidades, mas eles têm. É super importante guardarmos no nosso coração esse espaço de olhar para o outro e ver que ele tem qualidades positivas. Isso é especialmente importante para as pessoas que fazem ações negativas conosco — em relação a essas pessoas, ficamos bloqueados para ver qualidades positivas, então precisamos praticar essa qualidade de amor.
Essa pode também ser uma prática de meditação e de contemplação. Em certo momento, paramos e olhamos para esses seres com compaixão e com amor, adivinhando as qualidades que eles possuem. Ao fazermos isso, purificamos nossa própria visão, as coisas melhoram e começamos a atuar de uma forma mais ampla.
- Lama Padma Samten
Compaixão genuína
Para ter uma ideia do como é a genuína compaixão humana, olhe para uma criança. Naturalmente abertas e honestas, elas não se importam com o passado das outras crianças, qual é a sua religião ou sua nacionalidade, desde que elas sorriam enquanto brincam juntas. É ao crescer que os problemas começam, só sorrimos para conseguir o que queremos. Mas quando vemos outros seres humanos como seres iguais a nós e mostramos preocupação - isto é a compaixão genuína.
- Dalai Lama
A voz do Buda
Tentar achar-se é sentar. Você senta em Zazen e tenta só ouvir, pode ser o ruído do ar-condicionado, mas só estar aqui. Não lá fora, não nas coisas da vida, não nos conteúdos da nossa mente. Esses conteúdos da nossa mente são a nossa perdição porque não nos permitem ouvir a voz de Buda.
- Retirado do site "O pico da montanha"