Os Três Refúgios
Essa semana sugerimos que você estude o texto (
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Três Refúgios: O refúgio no Buda, no Dharma e na Sangha.
Ele diz que quando olhamos profundamente, vemos que os Três Refúgios podem ser compreendidos de
duas maneiras. Uma é a prática de buscar
proteção exterior. Desejamos ser protegidos. A vida é cheia de perigos, não sabemos o que nos acontecerá hoje ou amanhã. A outra é a busca de
proteção interior. Por isso, refugiar-se no Buda significa buscar segurança no Buda.
Além disso Thay no sensina que quando alguém diz "Creio no Buda. Creio no Dharma. Creio na Sangha", o Buda, o Dharma e a Sangha não devem ser
simples idéias se queremos evoluir. Juntamente com aquela declaração, a pessoa precisa praticar, precisa ser capaz de tocar e reconhecer a natureza da
iluminação dentro dela mesma; caso contrário, não será uma prática, será apenas uma declaração, nada mais que uma idéia.
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Princípio filosófico
O princípio filosófico fundamental do budismo é que o sofrimento é o resultado de uma mente não disciplinada. Essa mente indomada emerge da ignorância e das emoções negativas, e só através do treinamento mental podemos eliminar e dispersar as emoções negativas. Elas não podem ser removidas através de técnicas externas, como se fosse uma operação cirúrgica.
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-- Dalai Lama
Na palma da sua mão
Uma outra inversão radical do budismo diz que a iluminação do corpo e mente não estão longe no espaço ou tempo. O Buda está bem na palma da sua mão, tão íntimo e natural como seu próximo pensamento ou sentimento. A prática é notar isso. Despertar para o fato que nós já acordamos é a meditação budista.
- Melvin McLeod (editor-chefe da revista Shambala Sun)
Conjecturas
Meus ensinamentos não são uma doutrina ou uma filosofia. Não é o resultado de meu pensamento discursivo ou conjecturas mentais como várias filosofias que brigam que a essência fundamental do universo é fogo, água, terra, vento ou espírito, ou que o universo é finito ou infinito, temporal ou eterno. Conjecturas mentais e pensamento discursivo sobre a verdade são como formigas andando sobre a borda de uma tigela - nunca vão a nenhum lugar.
- Thich Nhat Hanh - do livro Old Path White Clouds sobre a vida do Buda