Limpando a esponja

Nessa semana sugerimos a leitura de um diálogo entre dois monges sêniores de Plum Village. O Irmão Phap An e a Irmã Dang Nghiem fizeram uma encenação para explicar a prática do Começar de Novo.

Começar de Novo é uma prática de reconciliação. Começar de Novo é olhar profundamente e honestamente para nós mesmos, nossas ações passadas, fala e pensamentos para criar um começo com frescor dentro de nós mesmos e na nossa relação com os outros. A chave da prática do Começar de Novo é retornar e tocar o amor profundo dentro de você.

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Podemos ainda sorrir

Muitas coisas podem ser tiradas de nós, mas ninguém pode roubar nossa determinação ou nossa liberdade. Ninguém pode roubar nossa prática. Mesmo em casos extremos, é possível manter nossa felicidade, nossa paz e nossa liberdade interior. Enquanto ainda formos capazes de respirar, andar e sorrir, podemos ficar em paz e ser felizes.

- Thich Nhat Hanh

Feliz Continuação!!!

Se você olhar profundamente para a palma da sua mão, vai ver seus pais e todas as gerações de seus antepassados. Todos eles estão vivos neste momento. Cada um está presente em seu corpo. Você é a continuação de cada uma dessas pessoas. Nascer significa que algo que não existia passa a existir. Mas o dia em que "nascemos" não é o nosso começo. É um dia de continuação. Mas isso não deve nos tornar menos felizes quando celebramos o nosso "Feliz Dia de Continuação." Assim como nunca nascemos, como podemos deixar de existir?

Isto é o que o Sutra do Coração nos revela. Quando temos uma experiência concreta de não-nascimento e não-morte, nos conhecemos além da dualidade. A meditação sobre o "não-eu separado" é uma forma de passar pelo portão de nascimento e morte. Sua mão prova que você nunca nasceu e nunca vai morrer. O fio da vida nunca foi interrompido desde o princípio até agora. Gerações anteriores, indo de volta até os seres unicelulares, todos estão presentes em sua mão neste momento. Você pode observar e experimentar isso. Sua mão está sempre disponível como um tema para a meditação.

- Thich Nhat Hanh