Domingo, 9 de janeiro de 2022

Solidão e a ilusão da conexão



Essa semana sugerimos que você assista um vídeo (clique aqui) onde Thich Nhat Hanh nos fala que a solidão é o mal-estar do nosso tempo. Sentimo-nos muito solitários mesmo estando rodeados por muitas pessoas, estamos sozinhos juntos. Existe um vácuo dentro de nós e você não se sente confortável com esse tipo de vácuo.

Thay explica que estamos sempre conectados, mas continuamos nos sentindo solitários. Verificamos e enviamos e-mail várias vezes ao dia, postamos mensagens muitas vezes ao dia. Queremos compartilhar, queremos receber. Ficamos ocupados durante todo o dia todo para nos conectar, mas isso não ajuda com a solidão, Ele ensina que com o ato de inspirar, você vai para dentro. A saída da solidão é para dentro.

Depois de assistir o vídeo (clique aqui) você pode também ler o texto da transcrição (clique aqui). Lembro que os vídeos tem legenda em português, ajuste a configuração no YouTube. Se desejar pode deixar seus comentários sobre o texto em nosso blog. Basta clicar aqui.



Canção de Dharma



Uma linda canção de Plum Village sobre a ilha do eu, mencionado por Thay no vídeo da semana.

A ILHA DO EU

Inspirando, volto para a ilha dentro de mim.
Existem belas árvores na ilha.
Existem riachos de água limpa.
Existem pássaros, sol e ar fresco.
Expirando eu me sinto livre.
Eu gosto de voltar para minha ilha.

Para ouvir a música cantada em inglês clique aqui


Tomsndo refúgio



A prática de se refugiar pode ser feita todos os dias, várias vezes ao dia. Sempre que se sentir agitado, triste, com medo ou preocupado, você pode voltar para a sua ilha de atenção plena. Se você praticar quando não estiver passando por dificuldades, será mais fácil voltar para a sua ilha do eu quando a necessidade for grande. Não espere até ser atingido por uma onda para voltar à sua ilha. Pratique todos os dias, vivendo atentamente cada momento de sua vida, e a prática se tornará um hábito. Então, quando um momento difícil chegar, será natural e fácil se refugiar. Andar, respirar, sentar, comer e beber chá em plena consciência são práticas de refúgio. Isso não é uma questão de crença. É muito baseado na experiência.

-- Thich Nhat Hanh