Tocando a realidade da impermanência

O Buda ensinou que
tudo é impermanente - flores, mesas, montanhas, regimes políticos, corpos, sentimentos, percepções, formações mentais e consciência. Não podemos encontrar nada que seja permanente. Compreender a impermanência pode nos dar confiança, paz e alegria. A impermanência
não leva necessariamente ao sofrimento.
No vídeo dessa semana (
clique aqui) Thay ensina que talvez em apenas um dia tocando a impermanência e
vivendo a vida profundamente naquele único dia, já possamos viver muito mais do que viver cem anos na ignorância, em uma falsa sensação de segurança. Vivemos nessa
falsa sensação de segurança até nos depararmos com um contratempo. Portanto, com essa consciência da impermanência, viva profundamente para
merecer as vinte e quatro horas do dia. Só assim, só dessa forma de viver, só com essa atitude, podemos enfrentar a impermanência. Somente dessa maneira de viver, podemos lidar com esse sentimento incapacitante de insegurança.
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Sem nada a lamentar

Um dia em 1981, vendo o quanto eu estava absorvida enrolando pacotes para crianças famintas no Vietnã, Thay Nhat Hanh me perguntou: "Se você morresse hoje a noite, estaria preparada?" Ele disse que devemos viver nossas vidas de forma que se morrermos de repente, não tenhamos nada a lamentar. "Chan Khong você tem que aprender a viver livre como as nuvens ou a chuva. Se você morrer hoje a noite, não deveria sentir nenhum medo ou lamento. Você se tornará alguma coisa diferente, tão maravilhosa como é agora. Mas se você lamentar perder sua forma atual, não estará liberada. Ser liberada significa perceber que nada pode te obstruir, te impedir, mesmo enquanto cruza o oceano do nascimento e morte."
- Irmã Chan Khong