Domingo, 18 de fevereiro de 2024

Ensinando o Gatha da Impermanência



Nessa semana sugerimos um vídeo (clique aqui) onde Thich Nhat Hanh nos convida a uma reflexão profunda sobre o Gatha da Impermanência. Um gatha é um poema curto, que nós memorizamos.

Em meio ao ritmo acelerado da vida moderna, o Gatha sobre a Impermanência nos convida a uma pausa para refletir sobre a natureza transitória da vida. Este cântico budista, recitado ao final da liturgia noturna, nos leva a questionar como estamos vivendo nossos dias e nos incentiva a cultivar a atenção plena e a consciência da impermanência.

Ao nos conscientizarmos da natureza transitória da vida, podemos nos libertar do apego ao passado e ao futuro, abrindo espaço para vivermos o presente com mais gratidão e presença. Essa prática também nos leva a desenvolver compaixão por nós mesmos e pelos outros, e a encontrar a verdadeira felicidade na paz interior que reside na consciência da impermanência.

Depois de assistir o vídeo (clique aqui) você pode também ler o texto da transcrição (clique aqui).

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Tudo passa



Reflita sobre o ensinamento "meditar sobre a impermanência", e pense no que significa. Meditamos sobre a impermanência para cultivar a plena consciência e a apreciação da natureza transitória da vida e das coisas. Nada permanece igual. (...) Tudo passa, nada permanece. Entenda isso, pare de se agarrar às coisas e encontre a serenidade.

- Surya Das

A aliada



Os budistas temem pouco a morte: é provavelmente a única certeza na vida. Ela tem, por outro lado, um poder sem igual, o de fazer os homens olharem no fundo de seu coração para distinguir o essencial do supérfluo. Para muitos sua proximidade leva a repensar a vida e escolher privilegiar a vida espiritual. Consequentemente, a morte é também uma aliada.

Ani Choying Drolma (monja tibetana)

Natureza Impermanente



Todas as coisas condicionadas são instáveis, impermanentes,
Frágeis em essência, como um vaso que ainda não foi ao forno.
Como alguma coisa emprestada, ou uma cidade que tem suas fundações na areia,
Elas duram somente por um breve tempo

Elas são inevitavelmente destruídas
Como o emboço destruído pelas chuvas
Como a margem arenosa de um rio -
Elas são condicionadas, e suas verdadeiras naturezas são frágeis.

- o Buda (do Lalitavistara)